“Será que a borboleta tem noção de quanto é bonita ao sair de seu casulo?” não sei. Acho que não. Acho que se ela soubesse ficaria deprimida, saber que toda aquela beleza dura em média 2 semanas variando de acordo com a espécie.
Essa é a questão. Muitas vezes não vemos a beleza das coisas comuns. A beleza que esta em nos, ou no outro. Temos a incapacidade de percebe o quanto somos felizes. Ou esquecemos rapidamente desses momentos. Não sei (é o nome do blog né ¬¬).
Ultimamente me sinto vazio. E vejo o quanto as coisas comuns me fazem falta. Sair, as vezes tomar uma, conversar besteira, olhar o mar, longe da areia... a areia me irrita de mais. Me lembra que pequenas coisas somadas podem significar muito. Já reparou no tamanho de um grão de areia? Ele é pequeno. Mas apesar de seu tamanho não pode ser considerado insignificante. Junto a ele há milhões de outros grãos de areai, e juntos dão uma consistência que nos faz capaz de andar sobre eles. É nesse ponto que quero chegar.
Acorde amigo, falo para mim. A vida é feita de coisas pequenas. Eu tento buscar a beleza das coisas comuns, não é fácil (nada é). “As pequenas coisas que valem mais”. E quando se juntam, você tem uma vida. Um passado. Um lugar para ir. Pois a areia esta lá. E se as pequenas coisas na nossa vida não existissem? Se não houvesse areia na praia? Por onde andaríamos? Que caminhos seguiríamos, já que não há chão onde pisar? Ficaríamos parados. Seriamos inúteis, como um relógio sem bateria. Ele esta lá, mas não serve para nada.
Tento não ser hipócrita. Sinceramente não estou indo bem. Lembro das pequenas coisas da minha vida. E não me sinto só. A única coisa que sei é que posso ser feliz com o que tenho hoje. Procuro cada dia entender o valor das coisas. E assim, aprendendo a ver “a beleza de ser um eterno aprendiz” se como consegui mais areia para minha praia. Assim chegarei a praia. Verei o nascer da Lua, Lua cheia. E o mais importante. Terei amigos sentados e sorrindo ao meu lado. E o banco de madeira não estará vazio.
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